segunda-feira, 30 de abril de 2007

Roma, Cidade Aberta



Revi hoje o filme Roma - Cidade Aberta de Rossellini

Ficha Técnica
Título Original: Roma, Città Aperta
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento (Itália): 1945
Estúdio: Excelsa Film / Minerva Film AB
Distribuição: Arthur Mayer & Joseph Burstyn Inc.
Direção: Roberto Rossellini
Roteiro: Sergio Amidei e Federico Fellini, baseado em estória de Sergio Amidei e Alberto Consiglio
Produção: Giuseppe Amato, Roberto Rossellini e Ferruccio de Martino
Música: Renzo Rossellini
Fotografia: Ubaldo Arata
Desenho de Produção: Rosario Megna
Direção de Arte: Rosario Megna
Edição: Eraldo da Roma


Elenco
Aldo Fabrizi (Don Pietro Pellegrini)
Anna Magnani (Pina)
Marcello Pagliero (Giorgio Manfredi)
Vito Annichiarico (Marcello)
Nando Bruno (Agostino)
Harry Feist (Major Bergmann)
Giovanna Galletti (Ingrid)
Francesco Grandjacquet (Francesco)
Maria Michi (Marina Mari)
Carla Rovere (Laurette)
Joop van Hulzen (Major Hartman)


Sinopse
"Roma, 1944. Um dos líderes da Resistência, Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), é procurado pelo nazistas. Giorgio planeja entregar um milhão de liras para seus compatriotas. Ele se esconde no apartamento de Francesco (Francesco Grandjacquet) e pede ajuda à noiva de Francesco, Pina (Anna Magnani), que está grávida. Giorgio planeja deixar um padre católico, Don Pietro (Aldo Fabrizi), fazer a entrega do dinheiro. Quando o prédio é cercado, Francesco é preso pelos alemães e levado para um caminhão. Gritando, Pina corre em sua direção e é metralhada no meio da rua. Giorgio foge para o apartamento de sua amante, Marina (Maria Michi), sem imaginar que este seria o maior erro da sua vida.
Para além de ser um filme fantástico em que, cada vez que o vejo, o cinema afirma a sua arte, é também um hino à resistência, à bondade do ser humano, ao amor entre os homens."


Passado na época da Resistência italiana ao Fascismo, o filme retrata a sociedade italiana da época, na sua mais feroz repressão.

Personagens que não podem ser esquecidos (Pina, Don Pietro, Francesco) são o exemplo daquilo de que os homens são capazes, sem pedir nada em troca a não ser a preservação da sua honestidade, a sua auto-estima, a verdade dos seus valores.

De um só fôlego, Rossellini retrata uma lição de vida e, ao mesmo tempo, mostra-nos a morte como Luta, Resistência e Amor ao próximo.

Uma Obra Prima.

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