
Deixou uma obra literária vasta, diversificada e de qualidade reconhecida, tendo sido candidato ao Prémio Nobel da Literatura (1959). O romance Quando os lobos uivam foi apreendido e alvo de processo-crime, supostamente por "desacreditar as instituições vigentes" (1959). A candidatura ao Nobel e as pressões em defesa do escritor levaram a que o governo recuasse na perseguição judicial a Aquilino, que seria amnistiado a 12-11-1960, dias antes de ir a julgamento. [Informação biográfica e bibliográfica por Serafina Martins aqui; sobre o processo movido a Quando os lobos uivam ver: Clara Crabbé Rocha, "Ribeiro, Aquilino", in Fernando Rosas e J. M. Brandão de Brito, Dicionário de História do Estado Novo, vol. 2, 1996, p. 841-842].
Esta ocasião deveria, por isso, ser aproveitada para dar a conhecer a obra literária e o activismo político e cívico de Aquilino Ribeiro.
Esta ocasião deveria, por isso, ser aproveitada para dar a conhecer a obra literária e o activismo político e cívico de Aquilino Ribeiro.
Na Biblioteca Museu República e Resistência (CML) está, desde a semana passada, patente uma mostra de livros de Aquilino Ribeiro autografados e dedicados ao jornalista e escritor republicano Carlos Ferrão (1898-1979) e que integram a "Biblioteca Dulce Ferrão".
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