domingo, 18 de fevereiro de 2007
Vozes ao Alto!
Decorreu ontem, 17/02, no Forum Lisboa, o anunciado Festival Vozes ao Alto.
A preservação da Memória da Resistência passa também por lembrar a Música e a Poesia que, durante o Estado Novo, lutou pela Liberdade e pela Democracia. O Vozes ao Alto quis lembrar todos aqueles que o fizeram, nomeadamente Zeca Afonso, expoente máximo dessa luta, agora que passam 20 anos da sua morte.
Cerca de 350 pessoas cantaram e aplaudiram os artistas que se quiseram juntar ao Não Apaguem a Memória nesta noite.
O espectáculo foi apresentado por Helder Costa.
Helder Costa
Júlia Lelo, Ângela Pinto e Jorge Castro disseram Poesia:
Júlia Lelo
Ângela Pinto
Jorge Castro
A Música da Resistência foi lembrada por Pedro Branco, Erva de Cheiro, Zé Pinho e Zé Manel Ésse, Carlos Alberto Moniz, Rui Curto, Bartolomeu Dutra e João Pimentel.
Pedro Branco
Erva de Cheiro
Zé Pinho e Zé Manel Ésse
Carlos Alberto Moniz
Rui Curto, Bartolomeu Dutra e João Pimentel
O "Canto da Guitarra e da Poesia" mostrou que o Fado de Coimbra foi também um Resistente à ditadura. Acabaram com a assistência a cantar em coro "Trova do vento que passa":
Canto da guitarra e da poesia
A viola de Mingo Rangel encantou todos como um canto de amor e poesia:
Mingo Rangel
Os "Chuflage" trouxeram a memória da Juventude. Com o seu Rap demonstraram que os jovens sabem que é preciso preservar a Memória que os faz hoje cantar temas que são também gritos de revolta e protesto:
Os "Chuflage"
Tino Flores também trouxe Memória. A dos exilados e emigrantes que se juntavam em Paris a ouvir os cânticos da Resistência:
Tino Flores
Antes do final, Fernando Tordo trouxe-nos as memórias dos Festivais da Canção antes do 25 de Abril onde ele e tantos outros, como Ary dos Santos, levaram o protesto, e as canções que, depois de Abril, fizeram tanta gente cantar:
Fernando Tordo
Por fim o Coro Fernando Lopes Graça com "Vozes ao Alto".
Homenagem ao grande Maestro que fez da sua vida Resistência.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Parabéns a todos, incluindo a reporter Paula Cabeçadas. A festa foi bonita. Só foi pena no final o maestro do Coro não ter convidado a assistência a cantar em conjunto o "Grândola". Até acabou a horas decentes, próprias para quem quisesse fazer a noite... Creio que o roteiro podia estar melhor alinhado, com uma indicação mais detalhada de quem era quem no espaço que se seguia. Mas o Hélder Costa desenrascou-se bem, e os velhotes de Coimbra, com o Carlos Carranca (que acabou por não ser apresentado) a fazer de mestre-de-cerimónias, foi bom. Abraços e "vozes ao alto!" A. Melo
Enviar um comentário